homogenic:

a polymath projekt under construction

wikipédia

perguntas frequentemente perguntadas (e por vezes retoricamente)


o que me motiva? por que aprender isso tudo?

não sei de onde vem a curiosidade . como praticamente tudo que envolve nossa personalidade, existe um fator genético, mas não sei exatamente quando isso começou . sei que minha dedicação ao aprendizado é um ato de respeito a mim; em poucos momentos me sinto tão próximo de mim mesmo do que quando faço perguntas, do que quando construo um diálogo. e o que seria aprender além de dialogar?

às vezes vejo que tudo isso é como ser criança: perguntar, elaborar hipóteses e testá-las , com confiança , mas com humildade . vejo humanidade nisso .

mas nem sempre dá pra ser autossuficiente . tenho alguns lugares pra onde vou quando sinto que não estou motivado, que as coisas estão perdendo o sentido . mas isso é muito pessoal . posso revelar que esse site é uma dessas localidades , porém .

não dá pra confiar na vontade, porque nem sempre ela vai estar lá por nós; a força do hábito segue sendo a mais poderosa. mas ter os seus objetivos bem esclarecidos no seu coração é, também, uma peça fundamental; a acrasia existe muitas vezes porque não queremos fervorosamente aquilo. queira muito, seja obcecado o suficiente para você seja guiado à ação; só tenha cuidado com exageros. acho que é isso

aliás:: acredito que nunca vou, de fato, aprender isso tudo; muito do que está aqui são coisas que ainda quero testar porque gosto de estar em território desconhecido por alguns momentos, mas que não sei se de fato vão virar 'plantas grandes' . se aprofundar pode ser um desafio pra mim, porque não quero desapegar completamente da minha curiosidade, que frequentemente me leva a lugares diferentes . mas vamos ver no que vai dar.

uma dica é: tente começar, sempre . nem sempre temos tempo para nos sentirmos 100% preparados, se é que esse sentimento existe de verdade . tente e talvez o sentido logo te abrace carinhosamente .

atualmente, o budismo é uma grande inspiração para chegar na verdade também

como estudo depois de colocar a bunda na cadeira? o que faço?

acho que isso é o mais importante de tudo . já vi cada coisa .

por muito tempo fui polindo meu método, com muita tentativa e erro e bastante pesquisa, videos no youtube, sites, cursos e livros. concordo que sim, certos métodos dão mais certo com algumas pessoas do que com outras; mas até certo ponto . há alguns que são indiscutivelmente melhores do que outros, e vejo a necessidade de dizer isso porque me dói ver seres humanos brilhantes estudando ... via cópia de slide . sério .

em primeiro lugar, uma pessoa pode aprender, sim, copiando o slide. a questão aqui é o tempo: seu bem mais precioso estudando, e também seu bem mais precioso num geral. a lógica é simples: se você conseguir aprender mais rápido, você consegue aprender mais no mesmo tempo . aplicando isso ao vestibular ou até mesmo à escola, se você consegue aprender mais, vc chega perto de terminar a matéria, ou até termina. se você termina a matéria e ela está fresquinha na sua cabeça, você passa. é por isso que ter métodos mais eficazes deve ser uma prioridade.

em segundo lugar, É MAIS DIVERTIDO aprender quando o foco é realmente no >aprender<, usando métodos que visam especificamente isso, ao invés do "copiar slide ou um resumo e depois ler 20 vezes na esperança de memorizar", que é um tédio que só

em terceiro lugar, gostaria de dizer que cada matéria tem suas particularidades e que vou tentar detalhá-las individualmente mais tarde . por enquanto, foco nas dicas gerais, e divido o 'tutorial' em passos que costumo seguir para todas as matérias.

VISÃO GERAL. esse passo vem antes da aula ou da leitura, e às vezes pulo ele (mas não deveria, porque ajuda!!!). consiste basicamente numa 'espiada': você procura na internet um mapa mental e umas 3 ou 4 questões do conteúdo . seu objetivo mor é tentar identificar o mais importante, o 'grosso', e chegar na aula com perguntas (no seu caderno ou na sua mente) que envolvam aquilo que as questões cobravam . assim você foca no que importa (rs) e prepara o terreno do seu cérebro com perguntas que estimulam sua curiosidade . Esse passo deve tomar de 3 a 10 minutos. fonte: priming

AULA & ANOTAÇÕES. durante a aula, uso o método Cornell pela maior parte do tempo: no lado esquerdo, ficam perguntas ou palavras chave, no lado direito, explicações e nomes específicos, coisas que quero lembrar. Ao chegar em casa (ou algumas horinhas depois de chegar) tapo as explicações e tento lembrar delas olhando somente o lado esquerdo da folha. importante:: as explicações são CONCISAS e PESSOAIS (paráfrases). Abreviações, símbolos e expressões latinas (e.g. e.g.) são muito bem vindos. Lembrar das explicações e parafraseá-las, nesse contexto, é essencialmente o Método Feynman aplicado, e o resultante no caderno é basicamente uma lista de exercícios (esquerda) com respostas (direita). Esse passo deve tomar de 5 a 15 minutos, a depender do conteúdo, mas é importante estar sempre se auto-avaliando (metacognição) e avaliar também a necessidade de uma leitura ou pesquisa caso ainda restem dúvidas que não foram tão bem sanadas na aula .
uma dica bônus que aprendi no canal da Susane Ribeiro é... evitar olhar para o quadro . por mais contra-intuitivo que pareça ser, isso força seu cérebro a focar única e exclusivamente na explicação, imaginá-la e estruturá-la internamente ao invés de terceirizar isso. só olho para o quadro depois de fazer anotações ou para confirmar minha compreensão ou se perceber que perdi algo.
como 'estudo' antes de colocar a bunda na cadeira? como planejo?
por que homogenic?

já elaborou sua teoria? . . .
gosto da ideia de que jamais terei um conhecimento homogêneo de tudo isso . posso tentar, mas nem quero ; acredito que o que me faz ser único é justamente a heterogeneidade da coisa
e eu também sou extremamente fã do álbum da björk rs